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Possuída


Ando pelas ruas de madrugada;
Deito nos túmulos do cemitério ao lado;
Bebo vinho que encontrei numa encruzilhada,
Transo com caras que nem conheço;
Penso em coisas que não se podem pensar,
E faço coisas que não devia fazer,
Vivo meus dias sombrios como se cada um fosse o ultimo;
Tenho pavor que toquem os meus cabelos,
Gosto do cheiro do perfume alheio;
Gosto que beijem o meu corpo inteiro,
Não diga que sou um brinquedo!

Ah! Garoto insano!
Sou um corpo sem alma e sem pudor!
Eu não sinto remorso pelos corpos que matei,
Nem por todo o sangue que eu derramei.

Eu roubei a tua alma cretino!
Acha que vou devolver?

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