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Mataram o romantismo

Estão cada vez mais cruéis, sem escrúpulos,
Hipócritas, mentirosos, safados e despudorados,
Cada vez mais tratando mal as mulheres.

Os homens perderam a gentileza, a educação,
E cada vez mais eles estão com menos juízo,
Esses homens perderam a noção do que é amar
E tratar com respeito as pessoas do sexo feminino.

Os homens estão cada vez mais assassinos,
Seres violentos sem capacidade de entender o mal que causam,
Todos os dias eles espancam, violentam, matam,
E creio eu que foram eles que também mataram os bons costumes.

Procuro entender onde foi parar aqueles homens que nos tratavam bem,
Onde foi parar todo o respeito, carinho e romantismo,
Vocês homens, sabem me dizer onde?

Amizade por além das entrelinhas




Como posso te desejar tanto, sentir tanto prazer?
Eu não posso, não devo, só que é mais forte que eu!
Eu tento resistir, me afastar, mas sei que sua ausência só me faz te querer ainda mais;

Eu não devia querer te sentir, eu não devia,
Não devia querer cada gota de suor que saem de seus poros,
Cada lágrima derramada por um cretino que te merece;

Te desejar me deixa alucinada, perco o rumo,
Ela para mim é como uma droga da mais viciante,
Daquela que quanto mais se prova, mais se quer,
Porém sei que é impróprio te desejar, te amar,
Ela é meu pior pesadelo, meu melhor sonho;

Sua pele é tão aveludada quanto a pele do pêssego,
Sua voz tão ludibriante em sua forma de sedução,
E meu coração já é todo seu, somente seu;

Está cada vez mais difícil omitir o que sinto por ela para o mundo,
E nesta fábula que eu não sei a moral, eu sou a presa e ela o caçador,
E neste mundo sou eu quem te persigo, e ela quem se esquiva.

Boneca de luxo





Não vá pensando que pode me destruir,
Eu não sou uma bonequinha de louça
Que você simplesmente resolveu se desfazer.

Não pense que sou um inseto que pode pisar,
Um chiclete que você mastiga e quando perde o gosto você cospe;
Uma roupa velha que se cansa de usar e a transforma num pano-de-chão;
Eu não sou um brinquedo que você possa quebrar!

Chega desse joguinho de me usar como boneca inflável,
Chega de me rebaixar aos meus esterismos,
Chega de dançar conforme o ritmo,
Sou eu quem dou as cartas agora, sou eu quem decido quem é o vencedor!

Pensou que me faria de marionete,
Só que eu não sou um de seus brinquedinhos,
Não sou mesmo...

Inconstância

No esgoto encontrei uma foto sua, nem seu nome eu sei,
Somente gravo em mim sua imagem bem nítida rente ao meu disco rígido;
Seus traços imperfeitos declarando uma carência...
Não sei como te procurar, onde procurar,
Isso mexeu comigo, na sensibilidade da minha carne;

Queria poder secar suas lágrimas, poder te ouvir,
Diga onde você está, eu quero poder te encontrar!
Eu não sei como nem porque, mas abalou as minhas estruturas...
Eu nunca me senti assim, muito menos por um desconhecido...
Me diga aonde você está, estou me perdendo no meu próprio mundo;

Você me tirou de um abismo profundo porém logo me senti como se eu estivesse
despencando de um desfiladeiro,
Me tira dessa melancolia, venha me procurar,
Estou à tua espera, nas galerias subterrâneas por onde passam os agoniados.

Sonho de criança


Eu chorei tanto por pouca coisa
Mesmo já tendo motivos muito maiores para chorar
Nunca tive um colo para me acalmar...

Quero um sonho de criança,
Quero poder ter quem abraçar,
Ter uma mãe para me acolher,
Ter um pai pra me chamar;

Quero um sonho de criança,
Ser criança e poder brincar,
Não me preocupar com tanta coisa,
Ter responsabilidades, ter que trabalhar;

Quero um sonho de criança,
Ter família e ser amada, o que peço é pouca coisa,
Porém nunca vou ganhar.

A fila anda



Me beija a boca,
Me toca o corpo,
Mexe com meu ego,
Me tira a roupa,
Me faz seu divã;
Me traga um café,
Me tira da rotina,
Faça de mim o que quiser;

Rasga a minha roupa, me faz sua mulher,
Esqueça sua ex, ela não te quer
Esqueça o passado, foi bom mas passou,
Estou eu aqui pra te dar muito amor;
Ela te traiu, te pisou, te usou,
Te trocou por um outro, nem sequer exitou;

Fica comigo, não vou te decepcionar,
Vou encher a tua bola, não irá se arrepender,
Mas meu bem, a fila anda, já disse que com ela não tem volta,
E se não se cuidar ficará sem mim também.

Hora de partir

Quando é hora de partir
O coração aperta, vai entristecendo e sentindo falta,
Daquilo que cultivou durante momentos, pequenos ou grandes,
Em segundos ou dias, num olhar ou sorriso;

Tudo se fecha como se não houvesse mais o que fazer
Você deixa um pouco de si e leva um de tudo,
Deixa algumas pessoas tristes, outras felizes,
Mas sabemos o que é melhor para nós e o destino é quem trilha o nosso caminho,
Escolhe as pessoas e os lugares por onde vamos passar.

Não deixe

Por alguma razão, às vezes perdemos alguém por deixar de falar o que sentimos
Ou por que falamos ou agimos de forma incorreta;
Às vezes, partimos sem nos despedirmos e nos arrependemos por toda a vida,
Ou até, por vezes, por coisas que fizemos ou deixamos de fazer;

Muitas vezes é difícil o porquê de não agradarmos a todos;
Às vezes sabe-se que o tempo está se esgotando e mesmo assim nem tentamos consertar erros cometidos
Ou ajustar ponteiros necessários;

É difícil admitir gostar de alguém... ou não;
É ruim vê-la com outra pessoa
Pior ainda se essa pessoa for nossa amiga
E é insuportável deixar acontecer e calar-se;

É equivocado não gostar de alguém sem motivo,
É equivocado afirmar um amor à primeira vista,
É loucura fugir dos problemas, é loucura fugir das pessoas;

É bobagem tentar adulterar sentimentos,
É inútil fechar os olhos, a boca e os ouvidos,
É inútil tentar esquecer,
É hipocrisia apontar para o defeito de alguém e também obtê-lo;

Não deixe a pessoa partir para perceber que gosta dela,
Não espere que ela vá, para sentir sua ausência,
Não espere que ela parta para dizer o que sente,
Não espere ela partir para pensá-la,
Não deixe de beijá-la com medo de uma rejeição,
Não deixe de dar carinho supondo que a ela não quer,
Não deixe de abraçá-la, pois talvez seja isso que ela mais precisa e não pede,
Nunca deixe de falar, pois talvez um dia ela não mais esteja para ouvir,
Nunca fuja e nunca diga nunca;

Essa noite mais uma vez ela dormirá pensando em você
Ela jamais esquecerá de seus olhos e nem de seus lábios....

Por que abrir mão de coisas para se obter outras?
Por que mentiras existem? Por que não pode ser de outro jeito?
Por que não vemos logo o que as pessoas sentem por nós?
Por que insistir em alguém que não vale à pena?

Por que assim como o amor, a paixão é cega!
São dois ceguinhos que andam lado a lado para nos confundir
E então fica difícil saber quando é amor e quando é paixão,
Mas nem por isso devemos maltratar alguém ou deixar de gostar.

Madrugadas de primavera




As madrugadas de primavera
São como as noites de verão,
As tardes de outono,
Os dias de inverno,
São monotonia.

E a brisa leva o que eu quero guardar,
E a correnteza traz o que eu quero esquecer;
Sentada em frente à piscina,
Jogo-me na água,
E nas borbulhas lembro-me de nós dois;
Deito-me na cama desajeitada,
E tudo me lembra você.

Como as noites de verão,
Como as tardes de outono,
Como os dias de inverno,
Como,
As madrugadas de primavera.

Eu preciso de alguém




Como é ruim ser só,
Como me faz falta o amor estando acompanhado de ausência...

Qual é o segredo que esconde em teus olhos?
Quem agora aqui me consolará e e fará companhia?
Quem me dirá a verdade, mesmo que doa?
Para quem irei dizer eu te amo?
Para quem eu irei pedir desculpas, mesmo sem motivo?
Será que terei que viver de pensamentos?

O onde se encontra o amor?



O amor se esconde na flor do campo que se encontra
Nos cabelos da menina
E dos cabelos, transfere-se para o canto dos pássaros
Que voam ao lindo pôr-do-sol num campo de flores perfumadas.

...O amor se esconde num olhar inquieto
E paira num mar de lágrimas...

O amor se esconde no ventre de uma mulher,
O amor se esconde, ou então, ele não existe;

O amor nos possui sem que possamos fugir,
E nos mata aos poucos como um veneno;

Tão bonito e ao mesmo tempo tão doente é o amor,
Que ao possuí-lo somos nós que nos tornamos prisioneiros,
Num choque de dor e alegria,
Amar completamente...

Só as estrelas podem me ouvir...

As estrelas me dizem que o verei novamente,
As estrelas me dizem que jamais o esquecerei
Elas me contam, que ele está bem e que também não me esquecerá,
Me consolam e dizem para eu ficar bem também, levar minha vida adiante
E não ter pressa nem temer,
Elas me acalmam, pois sabem o quanto o amo,
E por mais que eu tente, não consigo apagá-lo de meu pensamento
E sei que onde ele estiver ainda pensa em mim,
Pois ele não pode ser tão frio e insensível, eu enxerguei amor em seus olhos,
Não pode ser mentira;

As estrelas me contam como suportar a saudade.
Olho para elas e penso que, em algum lugar, ele está as olhando também;

O vazio de não o ter é infinito, mas suporto com esperança de tê-lo novamente;
Mesmo nos braços de outro, é com ele que está meu coração, meu maior prazer, minha dor;
Somente ele arranca o suspiro mais profundo, e, em noites estreladas,
Converso com as estrelas que me ajudam a viver tão longe dele.

Flores e espinhos




Penso mais que falo,
Falo mais do que faço,
Falo menos do que quero,
Quero tanto e não arrisco,
Pois arriscar me amedronta;

Tenho medo de falhar
E nisso me encontro só
Enquanto todos ao meu redor parecem ter alguém a sua espera;
Eu lamento por meu coração não bater mais forte,
Recordando que um dia ele já bateu;

E toda transa quando termina resta somente vazio,
E todo beijo é pouco,
E todo abraço é oco,
E palavras não sustentam
Nesse mundinho tão frio...

Caio em prantos ao lembrar que um dia amei
Na lembrança, incurável ferida
De minha boca partem palavras como lanças
Por meu coração estar machucado...

Todas as minhas amigas tem namorado,
Todos os meus amigos, um caso;
Me encontro só junto a poucos,
E, na ansiedade sei que somente me resta é tempo,
Do qual agora sou inimiga,
Pois as horas parecem não passarem,
Os minutos tão lentos em dias vazios
E com tudo isso já não sei quem eu sou,
Num caminhos de tantas flores e espinhos.

Nosso amor é assim



Uma lágrima, um sorriso
Tudo muda sem sentido
Por favor não me julgue, eu não sou quem você pensa

Meus insultos, ironias
São apenas um disfarce
De quem tem medo de se entregar
Por favor não diga nada

Eu não tenho estrutura
E por isso não admito
Eu nunca quis te fazer nenhum mal
Por favor não diga nada

Nosso amor é assim
Você diz que me ama, eu acho isso ruim
Acho que só quer me levar pra cama
Nosso amor é assim
Paraíso imperfeito, é sempre bom e ruim
Quando a gente se ama
Em meu pensamento...

Eu só peço isso

Não posso te pedir que fique
Nem tão pouco que me ame
Mas peço que me respeite
Pois não faço nada que te prejudique ou te incomode
Eu sempre me mantenho à distância
Te olhando de longe
Para não causar transtornos
Eu não te procuro, não insisto, não peço nada
Mas não posso evitar de pensá-lo e querê-lo
Então fico aqui do outro lado olhando fotos tuas
E nem te incomodo para que fale comigo
Então, só faço um pedido
Por favor, não me trate mal, por favor me respeite.

Aceitando os fatos

Na janela bate um vento forte
Na cama está sobrando espaço
Eu não te sinto aqui, você não está aqui;

Os teus beijos são tãos frios
O teu corpo uma muralha
Eu não te sinto aqui, você não está aqui;

Há fotos e recordações espalhados pelo quarto
E um vazio pelos cantos
Pois você não está aqui, já não te sinto aqui
E já nem sei se me importo com tudo isso...

Separação



Vem aqui sente ao meu lado
Traga o café, se quiser o leite
Escute o que irei dizer, irá doer
Eu já cansei das tuas manias
Onde está a mulher por quem eu me apaixonei?

Era tão bom quando você não inventava desculpas
Quando se entregava a mim, sem frescuras
Hoje já não me beija, não me toca
Parece que desapareceu a mulher cativante por quem em me apaixonei.

Ouça com calma, tudo o que digo
Você era belíssima quando dizia que me amava,
Era tão belíssima, os olhos penetrantes
Um sorriso de menina, um corpo de mulher
Com o tempo o seu amor desapareceu,
Onde está o amor e o carinho que você sempre me deu?

Com o tempo se tornou fria,
Eu fiz algo que te magoou?
Ou foi a rotina que matou o seu amor?

Devemos chegar a um consenso
Pois já estamos chegando ao fim da linha
Eu digo com o coração partido
Que não dá mais para continuar,
A nossa história está chegando ao fim.

Transtornada



Ninguém mais irá me usar
Ninguém mais irá irá me ferir
Ninguém mais irá me tocar
Eu cansei de ser usada.

Vou me trancar em minha casa
E viver uma tortuosa solidão
Sair somente quando necessário
Irei me fechar pro mundo, que me odeia
Irei parar de deixar que me usem, abusem e depois cuspam quando se cansem.

Não irei permitir não mais tanta hipocrisia
De me usarem e eu fingir que estou gostando
Eu só sei chorar, chorar e chorar
Apesar de que que agora não saem mais lágrimas
Eu só quero poder ficar só com os meus pensamentos
Eu só quero poder ficar só... sofrendo num canto

Eu não quero de saber de ninguém, eu quero ficar só!
Já procurei ser uma boa pessoa e só me pisaram
Tentei dar amor e fui desprezada
Quis amar e me machuquei
Não pedi nada em troca e recebi injúrias, inveja, xingamentos e indiferença

Vou jogar fora tudo que aprendi que é bonito
Não quero mais saber de ninguém pois ninguém me merece
Chega de humilhação, eu tenho amor próprio!

Deixa que o tempo vai amenizar
Eu aprendi a calar e ouvir
Porém hoje eu irei dizer tudo que está entalado em minha garganta
Eu não quero saber de ninguém, eu quero ficar sozinha....

Sexo




Sinta no corpo um forte desejo
Um tesão, uma excitação;

Nem precisa de homem ou de uma mulher
Ou das tuas mãos,
A vontade vem de dentro pra fora até não suportar
Então busca de várias maneiras saciar esse delírio assassino
Compra uma hora com uma prostituta, usa as mãos ou até mesmo comete um crime,
Mas não deixa esse fogo queimando esperando apagar.

Busca com um parceiro, amigo, desconhecido ou vítima
Saciar o insaciável por ao menos uns minutos ou horas até se cansar
Mas logo que acaba passa um tempo e volta a vontade
E novamente arranja um modo de aliviar-se.

É pior que um vício, um pecado maldito que não dá para corromper
Quem começa uma vez nunca para, se torna uma tara e por vezes até doença
Se então não mais suporta esse vício procure ajuda ou viva com isso.

Uma grande mentira

Vivi tanto tempo numa mentira
Que já nem sei quem realmente sou
Só agora em repouso com o silêncio
Posso reorganizar-me e redescobrir-me
Às vezes isso me dói mas é necessário
Saber que pouquíssimas pessoas gostam de mim de verdade
Que tenho com muitas poucas pessoas para contar

Não posso reclamar.
Tenho pais maravilhosos e uma boa saúde
Não passo fome ou necessidade
E tenho uma melhor amiga
Mas por muito tempo vivi uma mentira

Minha vida em parte é uma mentira
Busquei amizade de todos para tentar tapar um vazio dentro de mim
Porém não adiantou
Há tantas coisas que fingi gostar só para me aproximar
Há tantas coisas que fingi não gostar por que muita gente não gosta
Por um longo tempo vivi uma mentira

O tempo é precioso e me ajudou a mostrar parte do caminho
Sou amante de todo tipo de arte
Sou poeta, sou atriz,
Pintora, desenhista e artista,
Posso ser o que quiser
Menos continuar vivendo uma mentira.

Que você seja feliz

Queimei fotos e retratos
Pra te esquecer
Já que me resta somente recordações;
Queria saber o motivo
Queria saber o porquê
De tudo ter cabado

O meu desejo é saber onde está
E tirá-lo de vez de minha alma
Queria saber o motivo
Queria saber o porquê
De tudo ter acabado

Há um grande espaço entre nós
Que cresceu sem eu ver
Cada vez mais e mais
Até você desaparecer daqui

Viva sem medo agora
Já que enfim está com outra
Já faz tanto tempo mas ainda não entendo
O que sinto por dentro,
Viva agora sem vergonha
Agora que encontrou a felicidade
A culpa foi minha, foi indiferente
Não dá mais para consertar o meu erro

Pendurei fotos restantes num quadro
Pra eu sempre olhar
Eu ainda não pude esquecer como era bom
Queria saber o motivo
Queria saber o porquê
De eu ter deixado o fim acontecer

Viva sem medo agora
Já que enfim está com outra
Já faz tanto tempo mas ainda não entendo
O que sinto por dentro.

Eu ainda te amo

...Recordarei como se não houvesse acabado,
Recordarei de todas as lindas lembranças aqui comigo guardadas...

Te olharei mesmo de longe, já é suficiente
Te pensarei a cada ato, a cada pulsada
Eu olharei a tua foto, num cartaz publicitário
Imaginarei-o ao meu lado, como meu amado

Eu me casarei contigo, ao menos em pensamento
Terei-o em minhas mãos, para acariciá-lo
Pois meu amor é tão que chega a doer
E por essas e outras, eu te roubarei uma foto

Já te procurei nas ruas e em faixas de pedestres
E quando fecho os olhos, é tua imagem que eu vejo
Teu rosto estampa revistas e jornais
E depois do sucesso, de mim não lembra mais

Irei aguardar por um sorriso teu
Enquanto isso não ocorre recordo tudo
O que já esqueceu,
E na ânsia de tê-lo ao meu lado
Eu te roubo outra foto.

Era tão bom no tempo em que ficávamos juntos
Passeando pelo jardim, abraçados
Nunca se preocupou com nada, dizia me amar
Mas no dia em que a vida te afortunou,
De todos que mais o amam, abandonou;
Te perdi para fama, para o dinheiro e sucesso

Eu me casarei contigo, ao menos em pensamento
Terei-o em minhas mãos, para acariciá-lo
Pois o que sinto é tão que chega a doer
E por essas e outras, te roubo uma foto

Eu sei que um dia irá cair em si,
Estarei aqui esperando o seu retorno...

Afundando em lágrimas



Garçon, me vê aí uma garrafa de wisk
Que eu quero beber com maças desidratadas
Manda aí uma garrafa de vodka com limão
E traga os pepinos em conserva
Que eu quero afogar as mágoas...

Eu vou comer pêssegos em calda,
Vou ter uma overdose de tanto me embebedar,
Mas irei enfim lhe tirar do pensamento...

E assim vou me afundando nesse equívoco
Para esquecer que um dia te conheci;
E assim vou me afundando nesse equívoco
Pois não sei engolir a seco tanta agonia.

Já bebi vários copos, de bebidas divergentes
Já conheci o ódio, a melancolia e a inveja
E em tantos drinks, não sobra mais nem a cereja
Já não quero colo, e dispenso conselhos
Não me olho mais no espelho, os amigos não vejo
E só me resta lamentar pois não caibo em desespero
De saber que nunca irei te recuperar

Agora perco o sono, passo noites em claro
E desabafo com bebidas, porque você morreu.

Temporal de outubro

Ouvindo músicas antigas
Nada a ver comigo,
Fazem-me querer lembrar coisas
Que não sei explicar
Dá-me um aperto no peito
Nesse temporal de outubro.

As horas passam confusas
E eu presa aqui em casa
Sem poder ir ao teu encontro,
Nesse temporal de outubro.

Quero você mais do que ontem
E amanhã vou querer mais do que hoje
Com certeza
Nesse temporal de outubro.

E nada mais vai mudar esse meu jeito
Nem mesmo a chuva, o tempo,
Nesse temporal de outubro.

Se hoje não o vejo
Aperta o desejo, a saudade,
E amanhã se o ver
Farei tudo o que não fiz com você
Nesse temporal de outubro.

Nada mais

Eu sangrei por dentro quando
Você me deixou,
Lagrimas saíram só depois
Que caí em si;
Desculpas já não quero ouvir da tua boca,
Eu me odeio por ter te conhecido, mas,
Antes de tudo,
Eu te odeio,
Por não ter me amado;
Eu só queria
Um amor sincero,
Nada mais.

Orgulho

Orgulho em meu coração partido, desde que o partiste;
Orgulho da dor que eu não tinha até chegares;
Orgulho da minha noite, que no teu olhar nutriu-se;
Entre tu e tua mão um precipício;
O sol se põe em ti;
Não partilhar tua paixão,
Lá no fundo de ti
É então melhor perdeste do que todo o resto,
Que nada mais eu quis,
Parte de mim vai quando o perco;
A distância é de ti até mim meu bem,
Nada mais eu quero,
Além de ti.

Sentimentos revirados

Eu queria desacreditar,
Pois não é fácil compreender tantos altos e baixos.
Necessito ter fé, pois sem fé
Não adianta insistir que não terei progresso.

Eu queria entender
Pois na verdade o que acontece são desentendimentos,
Não é que tudo aconteça comigo,
Mas sim é que tudo isso,
Seja só uma maneira de me fortalecer.

O que é realmente de valor são
Os bons e sinceros sentimentos
E, acima de tudo CARÁTER
Pois sem caráter, somos apenas vermes
Humildade - Não é possível dizer que uns são melhores que outros;
Somos todos iguais;

Sei que o de cada um está reservado,
E que colhemos o que plantamos
E assim recebemos -ou devemos receber- aquilo que semeamos,
E lembrar sempre: Quando partirmos, não levaremos nada conosco
E nossos corpos, serão apenas lixo;
A triste realidade é que o homem de hoje é muito materialista.