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Menina dos olhos castanhos




Eu jamais pensei que fosse sentir algo assim,
Logo eu que não me importava com ninguém...
Vem uma linda moça e me tira um sorriso,
E faz de meu rosto escorrerem lágrimas sinceras.

Quando eu a vi num canto com a perna ferida,
O corpo miúdo e o lindo rosto escondido atrás da sujeira,
Pareceu que meu problemas não eram tão importantes,
Quanto o daquela garotinha que não tinha ninguém e nem onde morar.
Fui até o botequim mais próximo e comprei um lanche,
E entreguei a ela sem nenhuma pretensão maliciosa, pois eu não sou um crápula,
Um pedófilo, sou apenas egoísta, mas acho que até meu egoísmo se perdeu
quando a conheci;
Então fui até a Justiça e a pedi em adoção, pois por ela senti algo tão puro,
Um amor tão sincero como se ela fosse minha filha;
Custaram horas e meses até que veio a liminar ao meu favor,
E daquela linda garotinha eu poderia criar,
Poderia tratar como de meu sangue, te dar amor e carinho,
Dar ensino, para minha linda menininha dos olhos castanhos.

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